As frotas de pesca com redes de cerco com retenida e em pequena escala da Cantábria já estão a sofrer «enormes perdas» devido às sucessivas tempestades que têm atingido a costa da Cantábria desde o início de 2014 e que obrigaram ambas as frotas a permanecer atracadas nos portos sem poder sair para pescar.
O presidente da Federação das Guildas de Pescadores da Cantábria, José Luis Bustillo, explicou em declarações à Europa Press que a tempestade «que não desapareceu simplesmente» está a causar «muitos danos» aos pescadores da Cantábria.
As guildas cantábricas estimam «enormes perdas» a nível económico e lamentam que estas aumentem se as tempestades continuarem por «mais tempo», salientou Bustillo.
No entanto, a Federação de Cofradias não determinou um valor para estas perdas uma vez que, salientou o presidente, cabe a cada cofradias calcular os danos económicos causados por manter a frota amarrada.
Sobre este ponto, explicou a esta agência que a frota de cercadores com rede de cerco com retenida permaneceu no porto desde que atracou durante as férias de Natal, o que significa quase dois meses sem sair para pescar. «Estavam a preparar-se para partir em Fevereiro, mas não puderam por causa da tempestade», disse ele.
No entanto, Bustillo salientou que esta situação «afecta ainda mais se possível» a frota de pesca artesanal, que «mal» foi autorizada a pescar durante cerca de um mês devido às sucessivas tempestades e aos alertas de ondulação.